Telescópios em miniatura implantáveis para a diminuição da função visual devido a degeneração macular da idade terminal.

Qual o objetivo desta revisão?
Realizámos esta revisão Cochrane para determinar se telescópios em miniatura implantáveis (TMI) podem melhorar a visão em indivíduos com degeneração macular da idade (DMI) terminal. DMI terminal diz respeito a estados de DMI avançada que não é tratável para medicação standard ou cirurgia.

Mensagens-chave
É incerto de TMI conseguem e até que ponto melhorar a função visual de doentes com DMI terminal.

O que foi estudado nesta revisão?
A DMI causa danos à zona central da retina e resulta em perda visual. A DMI é a causa principal de cegueira irreversível no mundo. A perda de visão resulta na perda de independência e em redução de qualidade vida (ex: diminuição da capacidade para ler ou conduzir). Uma vez que a DMI é mais comum em indivíduos mais idosos, o número de indivíduos afetados vai aumentar significativamente com o envelhecimento populacional.

O TMI é um aparelho que é implantado no olho único de um doente com baixa visão. Tipicamente, é implantado no olho com melhor função visual. O TMI funciona na córnea (porção anterior do olho) para magnificar o que é visto e focar as imagens nas zonas saudáveis da retina (a porção posterior do olho). Ao ajudar o olho a enviar imagens para porções saudáveis da retina, o TMI pode melhorar a visão de perto e de longe e, deste modo, melhorar a qualidade de vida.

Quais são os resultados principais desta revisão?
Uma vez que não encontrámos nenhum estudo elegível de ser incluído nos nossos critérios de seleção, não podemos retirar nenhuma conclusão sobre a eficácia e a segurança de TMI em doentes com DMI terminal. São necessários estudos que comparem resultados em doentes que recebam esta intervenção com doentes que não recebam. Encontrámos um estudo em curso que deve estar completo em 2020.

Quão atualizada está esta revisão?
Os autores pesquisaram estudos publicados até 2 de Novembro de 2017.

Notas de tradução: 

Traduzido por: Inês Leal, Serviço de Oftalmologia, Centro Hospitalar Lisboa Norte, com o apoio da Cochrane Portugal.

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